Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Barbarói ; (58): 195-217, jan.-jun. 2021.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals, LILACS | ID: biblio-1150846

ABSTRACT

O presente artigo tem como objetivo traçar um paralelo entre o movimento feminista e o movimento antimanicomial procurando pontos de convergência e divergência entre ambos, a fim de verificar suas possíveis articulações. Para isso, por meio de revisão bibliográfica, busca-se contextualizar os movimentos sociais e realizar a análise histórica de ambos, afim de esclarecer suas motivações, formas de atuação na luta por direitos e atendimento de demandas dos sujeitos envolvidos com pretensões de alcançar transformações sociais. Dessa forma, o material discute as confluências e divergências entre o movimento feminista e antimanicomial, na tentativa de ampliar e construir o debate acadêmico acerca do assunto, que se transforma diariamente, de modo democrático e dialético. À guisa de conclusão, considera-se a necessidade de constituir novas formas de pensar sobre nossa condição histórica, com intuito de que isso possibilite a criação de estratégias de reinvenção e recriação constante de coletivos de luta e que promovam movimentos de resistências aos poderes instituídos que submetem mulheres e sujeitos em sofrimento psíquico, com objetivos de constituir mudanças e responsabilização social para que os absurdos tolerados por parcela considerável da sociedade não se reproduzam.(AU)


The present study aims to draw a parallel between the feminist and the anti-asylum movements looking for convergence and divergence points between both, in order to verify their possible articulations. To do so, through bibliographic review, it seeks to contextualize the social movements and carry out the historical analysis of both, in order to clarify their motivations, ways of acting in the fight for rights and meeting the demands of the subjects involved with the pretensions of achieving social transformations. This way, this paper discusses the confluences and divergences between the feminist and anti-asylum movement, in an attempt to broaden and build the academic debate on the subject, which changes daily, in a democratic and dialectical way. By way of conclusion, it is considered the need to constitute new ways of thinking about our historical condition, in order to allow the creation of strategies of constant reinvention recreation of fight collectives and that it promotes resistance movements against instituted powers which subject women and individuals in psychological distress, with the goal to constitute changes and social responsability so that the absurdities tolerated by a considerable part of society are not reproduced.(AU)


El presente estudio tiene como objetivo comprender las posibles conexiones entre el movimiento feminista y el movimiento contra el asilo buscando puntos de convergencia y divergencia entre ambos, con el fin de verificar sus posibles articulaciones. Para esto, a través de la revisión bibliográfica, se busca contextualizar los movimientos sociales y realizar el análisis histórico de ambos para aclarar sus motivaciones, formas de actuar en la lucha por los derechos y atender las demandas de los sujetos involucrados con las pretensiones de logrando transformaciones sociales. De esta manera, este trabajo discute las confluencias y divergencias entre el feminismo y el movimiento contra el asilo, en un intento por ampliar el debate académico sobre el tema, que cambia a diario, de manera democrática y dialéctica. En conclusión, consideramos la necesidad de establecer nuevas formas de pensar sobre nuestra condición histórica, con la intención de posibilidad de creación de estrategias de reinvención y recreación constante de la lucha colectiva y que promueva movimientos de resistencia a los poderes establecidos que someten a las mujeres y individuos en malestar psicológico, con fines constitutivos de cambios y responsabilidad social para que no se reproduzcan los absurdos tolerados por una parte considerable de la sociedad.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Women , Mental Health , Feminism , Capitalism , Social Norms
2.
Trab. educ. saúde ; 19: e00312144, jan. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1139809

ABSTRACT

Resumo A política de saúde mental no Brasil se vê hoje ameaçada pelo retorno da lógica manicomial e isso constitui um risco aos usuários e familiares, pois o sujeito diagnosticado com transtorno mental deixa de usufruir plenos direitos. O objetivo deste ensaio é propor que o resgate da memória da barbárie manicomial seja parte fundamental de uma educação em direitos humanos; além disso, deveria estar presente na formação dos profissionais da área da saúde para fortalecer os movimentos sociais que dão legitimidade e força ao modelo antimanicomial. Parte-se de uma concepção crítica dos direitos humanos para argumentar que estes constituem a sedimentação histórica de lutas sociais em uma sociedade em conflito. A conclusão aponta que o usufruto do direito à saúde mental está intimamente relacionado à educação dos agentes de saúde, aos usuários e aos movimentos sociais.


Abstract The mental health policy in Brazil is threatened by the return of asylum logic and this constitutes a risk to users and family members, as the subject diagnosed with mental disorder no longer enjoys full rights. The purpose of this essay is to propose that the rescue of the memory of asylum barbarism is a fundamental part of human rights education; in addition, it should be present in the training of health professionals to strengthen social movements that give legitimacy and strength to the anti-asylum model. It starts with a critical conception of human rights to argue that they constitute the historical sedimentation of social struggles in a society in conflict. The conclusion points out that the enjoyment of the right to mental health is closely related to the education of health agents, users and social movements.


Resumen La política de la salud mental en Brasil se ve hoy amenazada por el retorno de la lógica manicomial, lo que constituye un riesgo hacia los usuarios y sus familiares, pues el sujeto diagnosticado con trastorno mental deja de usufructuar plenos derechos. El objetivo de este ensayo es proponer que el rescate de la memoria de la barbarie manicomial sea parte fundamental de la educación en derechos humanos; además de eso, debería estar presente en la formación de los profesionales del área de la salud para fortalecer los movimientos sociales que le dan legitimidad y fuerza al modelo antimanicomial. Se parte de una concepción crítica de los derechos humanos para argumentar que ellos constituyen la sedimentación histórica de las luchas sociales en una sociedad en conflicto. La conclusión apunta que el usufructo del derecho a la salud mental está íntimamente relacionado a la educación de los agentes de salud, a los usuarios y a los movimientos sociales.


Subject(s)
Humans , Human Rights/education , Mental Health , Community Health Workers
3.
Rev. polis psique ; 9(1): 30-53, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1099553

ABSTRACT

Este trabalho, oriundo de pesquisa de mestrado, objetiva analisar os efeitos da participação nos movimentos da luta antimanicomial, a partir de entrevistas realizadas com usuários dos serviços de saúde mental da região metropolitana da Grande Vitória, os quais possuíam histórico de atuação nos espaços de militância. Através de uma prática cartográfica as entrevistas foram realizadas buscando constituir uma relação na qual as experiências fossem contadas e também produzidas naquele espaço aberto à transformação. Assim, ao apresentarmos aqui uma das histórias de vida que compuseram esta investigação, norteados pelos conceitos filosóficos de Deleuze e Guattari, percebemos que a participação militante constitui territórios com possibilidades de resistências, linhas de fuga e transformações na vida dos usuários. A pesquisa aponta para uma ética militante antimanicomial capaz de dar passagem a modos singulares de atuar politicamente.


This study, based in a master level research, aims to analyze the effects of the participation in the anti-asylum movement, based on interviews with users of mental health services in the Great Vitória metropolitan region, who had a history of working in militancy spaces. Through a cartographic practice the interviews were carried out seeking to constitute a relation in which the experiences were told and also produced in that opened space to transformation. Thus, when we present here one of the life histories that composed this investigation, guided by Deleuze´s and Guattari´s philosophical concepts, we perceive that militant participation constitutes territories with possibilities of resistance, lines of escape and transformations in the user´s life. The research points to a antimanicomial militant ethics capable of giving passage to singular ways of acting in politics.


Este trabajo, oriundo de investigación de maestría, objetiva analizar los efectos de la participación en los movimientos de la lucha antimanicomial, a partir de entrevistas realizadas con usuarios de los servicios de salud mental de la región metropolitana de la Grande Vitória, los cuales poseían histórico de actuación en los espacios de militancia. A través de una práctica cartográfica las entrevistas fueron realizadas buscando constituir una relación en la cual las experiencias fueran contadas y también producidas en aquel espacio abierto a la transformación. Así, al presentar aquí una de las historias de vida que compusieron esta investigación, orientados por los conceptos filosóficos de Deleuze y Guattari, percibimos que la participación militante constituye territorios con posibilidades de resistencias, líneas de fuga y transformaciones en la vida de los usuarios. La investigación apunta a una ética militante antimanicomial capaz de dar paso a modos singulares de actuar políticamente.


Subject(s)
Humans , Male , Politics , Psychiatry/history , Deinstitutionalization , Social Participation , Brazil , Mental Health Services
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(4): 1177-1182, julho-ago. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523948

ABSTRACT

Analisa-se a experiência do sofrimento psíquico a partir de relatos de homens e mulheres usuários de serviço público de saúde do município de Araraquara (SP). Considera-se a construção social do sofrimento psíquico e, portanto, a conformação dos valores e normas de determinada sociedade e época histórica. Utilizaram-se entrevistas semi-estruturadas com usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), homens e mulheres, analisadas sob a ótica das relações sociais de gênero e do contexto das mudanças no sistema psiquiátrico brasileiro a partir da luta antimanicomial. Conclui-se que o desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira contemporânea na construção de políticas públicas para saúde mental deve levar em conta questões postas pela perspectiva das relações sociais de gênero. Portanto, significa, ao incorporar o tema gênero no âmbito da saúde mental, questionar uma concepção reducionista e biologizante da saúde mental das mulheres. Verificou-se que o adoecimento psíquico feminino mantém estreita correlação com a violência contra as mulheres e a repressão sexual ainda vigente na sociedade. No que tange à vivência do adoecimento psíquico masculino, requer enfrentar a questão do estigma. Estes, ao adoecerem, são excluídos do espaço público e enfrentam maiores dificuldades de reinserção social e de reconstrução da identidade anterior.


The experience of the psychological suffering based on testimonies of male and female users of a public health service in the municipality of Araraquara (SP). It is considered the social construction of the psychological suffering and, therefore, the arrangement of values and norms of a certain society and historical period. Semi-structured interviews were applied in male and female users of the Center of Psychosocial Attention (CAPS). These interviews were analyzed through the perspective of social gender relations and under the context of changes at the Brazilian psychiatric system started with the Anti Asylum Fight. In conclusion, the challenge to be of the contemporary Brazilian society in the construction of public policies in the field of mental health must take into account questions raised by the perspective of social gender relations. Therefore, it means that by incorporating the gender theme in mental health issues, we must question the biological and reductionist conception of women’s mental health. The violence against women and the sexual repression in our society have contributed a lot to the female psychiatric debility. Regarding men, it is necessary to face the question of their stigma. By falling sick, they are excluded from public spaces and confront great difficulties to reintroduce themselves into society and to rebuild their previous identity.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Interpersonal Relations , Mental Health , Stress, Psychological/psychology , Brazil , Sociology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...